#29M: Rio, Belo Horizonte e Brasília reúnem milhares contra Bolsonaro

29M no Rio de Janeiro - Foto/Pedro Rocha

Os atos são convocados por movimentos populares reunidos nas frentes Povo sem Medo e Brasil popular, e também por movimentos estudantis, centrais sindicais e coletivos independentes.

As manifestações pelo “Fora Bolsonaro” começaram bastante mobilizadas, desde a manhã deste sábado (29), e milhares foram às ruas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, no chamado #29M. As três capitais se somam à outras 200 cidades pelo mundo que realizarão atos contra o presidente da República. Os atos são convocados por movimentos populares reunidos nas frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, e também por movimentos estudantis, centrais sindicais e coletivos independentes. No Rio de Janeiro, a manifestação iniciou no Monumento Zumbi dos Palmares, no centro da capital. Os manifestantes caminharam pela Avenida Presidente Vargas e ocuparam três faixas da pista.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, celebrou a mobilização e lembrou da resistência contra o fechamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Rio de Janeiro nesse momento sendo ocupado pelo povo nas ruas! Contra o Genocida Bolsonaro. Não vamos permitir que fechem nossas universidades”, tuitou.

Em Brasília, a manifestação ocupou a Esplanada dos Ministérios com outras milhares de pessoas. Ao jornalista George Marques, da Mídia Ninja, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, que participou do ato, disse a ocupação nas ruas é para “recuperar o Brasil do fascismo”. “Temos que ter o Brasil de volta. Esses fascistas roubaram à esperança. Mataram 450 mil pessoas. Eu fiz questão de vir de verde amarelo exatamente por isso, para também retomar nossas cores”, afirmou.

Em Belo Horizonte, a Avenida João Pinheiro, no centro da cidade, foi tomada por manifestantes, que ocuparam a Praça da Liberdade até a Praça Afonso Arinos. A maioria dos participantes do ato usa máscaras e pratica o distanciamento.

Fonte: O Vermelho