Centrais convocam para ato em 2 de outubro pelo #ForaBolsonaro

Manifestações por todo o país e no exterior voltarão a exigir o impeachment

O país terá novos atos contra Jair Bolsonaro no próximo 2 de outubro, conforme convocação conjunta das centrais sindicais, divulgada nesta quinta-feira (22). Apoiam a organização das manifestações as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimento estudantil, além de diversos partidos de oposição. As entidades voltam a pedir o impedimento do presidente.

 

A convocação das entidades sindicais apontam para a necessidade de ir às ruas e exigir a saída de Bolsonaro do poder, pelo caos que instaura na política e na democracia brasileira, sem preocupação com os problemas reais dos brasileiros.

 

Para elas, a maioria que se expressa contra o presidente nas pesquisas de opinião pública deve pressionar o Congresso Nacional, ocupando as ruas, para que os parlamentares atendam o clamor popular pelo impeachment e apuração dos crimes de responsabilidade.

 

“Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial.”

 

O ato é convocado por dezenas de entidades reunidas em frentes (Brasil Popular, Povo sem Medo e Fora Bolsonaro) e partidos políticos.

 

Confira a íntegra da nota convocatória:

 

CENTRAIS SINDICAIS CONVOCAM PARA ATO FORA BOLSONARO

 

 

Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil deste presidente criminoso

 

CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, convocam toda a classe trabalhadora aos atos Fora Bolsonaro, no dia 02 de outubro, em todos os Estados do Brasil, e também em outros países.

 

Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida.

 

Cada dia a mais que Bolsonaro acorda como presidente da República, o Brasil afunda, perde e se perde do mundo, mantendo-se como pária atado à espiral de crises (sanitária, política, econômica, institucional e diplomática) geradas pela incompetência e projeto pessoal de poder de Bolsonaro e da sua inepta equipe de governo.

 

Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados. Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial.

A voz das ruas tem que ser ouvida

 

E nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem, até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros, até que ele responda pelo genocídio que tirou as vidas de quase 600 mil pessoas na pandemia de Covid-19, pelo desemprego que atinge 100 milhões e pelo desalento que causa miséria e fome.

 

As Centrais Sindicais ocuparão as ruas no 2 de outubro ao lado das mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos. Estão convocando aos atos todos os entes e sindicatos de base, em todo o país, para protestar nas ruas, nas praças, além de assembleias e panfletagens nos locais de trabalho e terminais de transporte público. Com segurança e respeito aos protocolos sanitários, uso de máscara e de álcool em gel.

 

Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil desse presidente criminoso.

Brasil, 23 de setembro de 2021

Sérgio Nobre Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Reginaldo Inácio Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Antonio Neto Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Atenágoras Lopes Secretaria Executiva Nacional – CSP-Conlutas

Edson Carneiro Índio Secretário-geral – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

José Gozze Presidente – Pública Central do Servidor

 

Fonte: O Vermelho