Até deixar a Presidência, em 31 de dezembro, Bolsonaro poderá indicar 16 desembargadores de tribunais regionais federais, além de diplomata.
Aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se articulam para evitar indicações de Jair Bolsonaro (PL) a tribunais e cargos no exterior, informa Valdo Cruz, do g1.
“Segundo assessores de Lula, a intenção é evitar que essas indicações sirvam a um projeto político do grupo que vai deixar o governo”, informa o jornalista.
Até deixar a Presidência da República, em 31 de dezembro, Bolsonaro poderá indicar 16 desembargadores de tribunais regionais federais. Indicações de Bolsonaro para cargos diplomáticos também aguardam votação no Senado. A equipe de Lula avalia ser melhor aguardar a posse do novo presidente, em 1º de janeiro.
“Algumas das indicações feitas para postos no exterior podem até ser liberadas, mas a ideia é que o futuro ministro das Relações Exteriores faça a análise individual dos indicados antes de manter os nomes”, destaca o texto. Ainda não se sabe quem será o chanceler brasileiro no novo governo Lula.
Em relação às indicações para o Judiciário, há a avaliação de que aliados de Bolsonaro têm interesse direto no assunto, “seja por questões políticas, seja por processos em tramitação na Justiça”.
Fonte: Brasil 247