Na véspera do 1º de Maio, as ruas de São Paulo foram tomadas por faixas que denunciavam o governo genocida de Jair Bolsonaro e anteciparam as pautas das centrais sindicais para o Dia Internacional dos Trabalhadores. Os manifestantes dos “faixaços” desta sexta-feira (30) saíram em defesa da vida, da democracia e do emprego e do auxílio emergencial de R$ 600 enquanto perdurar a pandemia de Covid-19.
Segundo Antônio Pedro, o Tonhão, secretário de Movimentos Sociais do PCdoB São Paulo, os organizadores escolheram pontos estratégicos da capital paulista, como pontes nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros, para ampliar a visibilidade da ação. Houve “faixaços” também em locais com fluxo elevado de veículos, como grandes avenidas e corredores. As entidades organizaram, ainda, panfletagens para reforçar o diálogo com a população.
Todas atividades foram realizadas com até cinco pessoas, sem aglomeração, em rigoroso respeito às medidas de prevenção ao novo coronavírus. Além do PCdoB, participaram também Unegro, Facesp, MDM, CTB, JPL, CMB, UBM, UJS, Umes e Upes.
As manifestações se inserem no conjunto de iniciativas propostas pelo Fórum das Centrais Sindicais, pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo, que buscam conscientizar o trabalhador sobre seu papel diante da crise sanitária, política e econômica. Nesta sexta, no final da tarde, também houve o ato virtual unificado do 1º de Maio de São Paulo, que teve como temas “Resistência, Luta e Solidariedade”.
As manifestações ocorrem na semana em que o Brasil ultrapassou a marca de 400 mil vítimas da pandemia. Também nesta semana, o Senado instalou uma comissão para investigar as criminosas omissões de Bolsonaro no combate à crise sanitária. Os “faixaços” e a etapa estadual do 1º do Maio cobraram vacina já para todos, auxílio emergencial decente e o #ForaBolsonaro.
Fonte: O Vermelho