O Ministério Público diz que o senador é o líder de organização criminosa e Queiroz o operador do esquema criminoso.
O senador Fávio Bolsonaro (Republicanos-R), seu ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 pessoas foram denunciadas pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa no caso conhecido como “rachadinha”.
Segundo os procuradores, entre 2007 e 2028, quando ainda era deputado estadual, o atual senador, o filho número 01 do presidente Bolsonaro, apropriou-se dos salários de seus funcionários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O MPRJ diz que o senador é o líder de organização criminosa e Queiroz o operador do esquema fraudulento. O caso começou a ser investigado em 2018, após a identificação de uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
As investigações identificaram “movimentações financeiras atípicas” de 75 assessores ou ex-assessores de deputados estaduais do Rio.
A denúncia foi apresentada no dia 19 de outubro por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e Direitos Humanos junto ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Mas, como o desembargador relator estava de férias, a denúncia foi redistribuída e só chegou a ele nesta terça.
Fonte: O Vermelho