As presidentas da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Rozana Barroso — ambas do Comitê Central do PCdoB —, estiveram em Brasília nesta quinta-feira (31) cobrando resposta das autoridades.
Os mais recentes escândalos de corrupção envolvendo o Ministério da Educação do governo de Jair Bolsonaro mobilizaram lideranças estudantis, que cobram investigação e punição aos envolvidos e questionam onde está o dinheiro que deveria estar sendo aplicado em benefício da educação pública. As presidentas da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Rozana Barroso — ambas do Comitê Central do PCdoB —, estiveram em Brasília nesta quinta-feira (31) cobrando resposta das autoridades.
“Cadê o dinheiro da educação? Milton Ribeiro caiu, mas os escândalos de corrupção no MEC precisam ser investigados. Não vamos dar paz enquanto não tivermos respostas!”, disse Bruna Brelaz, pelas redes sociais.
Sobre o fato de o ex-ministro não ter comparecido ao convite feito pela Comissão de Educação do Senado para que explicasse as denúncias, Rozana Barroso destacou: “Sua ausência é uma afronta! O Senado tem o dever de investigar mais esse caso de corrupção no governo Bolsonaro e a população tem o direito a respostas”.
Após denúncias de que Milton Ribeiro estaria favorecendo pastores evangélicos na distribuição de verbas da Educação a pedido de Bolsonaro, a Comissão de Educação do Senado decidiu, no dia 24, convidar então ainda ministro a prestar esclarecimento sobre o caso, trazido à tona pela imprensa. O ministro foi exonerado no dia 28 e a sessão estava marcada para esta quinta-feira (31).
Conforme noticiou o portal G1, em ofício endereçado ao senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente do colegiado, o Ministério da Educação informava que o ex-ministro não poderia comparecer por ter sido exonerado. Na terça-feira (29), o presidente da Comissão afirmou que a audiência estaria mantida mesmo com a saída do titular da pasta e que a ausência dele seria um “chamamento” para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Fonte: Portal do PCdoB