Discurso de Lula, ao lado do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas, fará uma defesa contundente do Estado Democrático de Direito.
Após dois anos em que o governo Jair Bolsonaro (PL) usou as celebrações do 7 de Setembro para fins golpistas e eleitorais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer dar uma feição democrática à comemoração do Dia da Independência. Segundo reportagem do portal UOL, “a ideia é fazer um ato cívico nacional”, sem, no entanto, “mudar o protocolo no grande ato a ser organizado na Esplanada dos Ministérios”.
O discurso de Lula, ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes das Forças Armadas, fará uma defesa contundente do Estado Democrático de Direito e ressaltará o papel que os militares podem cumprir sob esse aspecto político. Será um gesto de pacificação e normalização do presidente, similar ao resgate do verde-amarelo, que foi recentemente associado à propaganda lavajatista e ao bolsonarista.
“O plano do governo é fazer um grande evento cívico. Desde a campanha, Lula tem insistido que os símbolos nacionais, cooptados pelo bolsonarismo nos últimos quatro anos, voltem a ser relacionados ‘ao povo brasileiro’, não a marchas golpistas”, detalha o UOL.
A Polícia Federal identificou a movimentação de bolsonaristas que tentam se mobilizar para fazer um novo 7 de Setembro antidemocrático, o que levou as forças de segurança a reforçar seus efetivos. Haverá um policiamento ostensivo, a pedido da própria Presidência da República
De acordo com o UOL, a Polícia Federal praticamente descarta a possibilidade de novos atos de vandalismo, como os registrados em 8 de janeiro. Neste ano, enquanto o governo do Distrito Federal ficará responsável pela segurança, ao governo caberá viabilizar a infraestrutura do evento e os desfiles – tudo em parceria com o Exército.
Fonte: O Vermelho