Cerca de 350 militantes comunistas, vindos de 84 municípios paulistas, participaram, no sábado (23), da 19ª Conferência Estadual do PCdoB-SP. Num clima de muita unidade, delegados e convidados debateram a conjuntura política nacional e estadual, avançaram na tática eleitoral para as disputas municipais de 2020 e elegeram a nova direção partidária. O jornalista Rovilson Britto, vice-presidente na direção cessante, foi eleito, por unanimidade, presidente estadual do PCdoB para o biênio 2019-2021.
“O centro das eleições 2020 é atuar com amplitude para isolar e derrotar as forças bolsonaristas. Precisamos também preparar o Partido para o desafio de, em 2022, ultrapassar a cláusula de 2%. Por isso, os processos eleitorais se entrelaçam”, afirmou Rovilson, nesta terça-feira (26), em entrevista ao Vermelho-SP. Segundo o presidente eleito, “a marca de nossa participação será a apresentação de candidaturas próprias às prefeituras, a começar da capital, onde pela primeira vez teremos candidato.”
Foi justamente para se dedicar a essa pré-candidatura a prefeito que o deputado federal Orlando Silva deixou a presidência do PCdoB-SP – cargo que ocupava desde 2013. “A candidatura de Orlando Silva expressa essa necessidade de o Partido se apresentar com fisionomia própria, disputar o voto e a opinião do eleitorado”, resumiu Rovilson.
Além da capital, a Resolução Eleitoral aprovada na Conferência anuncia o lançamento de candidaturas próprias do PCdoB às prefeituras de Campinas, Sorocaba, Taboão da Serra e outros municípios importantes. O texto aponta, ainda, como prioridade a eleição de vereadores na capital e em cidades “com segundo turno”.
“O projeto eleitoral do PCdoB-SP vincula claramente os pleitos de 2020/2022. O ponto de chegada é constituir chapa própria de deputados federal e estadual em 2022, contribuindo para que o Partido nacionalmente ultrapasse a cláusula de barreira de 2%”, indica a resolução. Por isso, outro objetivo dos comunistas será “projetar um grande número de lideranças eleitorais para 2022”.
Os delegados à Conferência também aprovaram a resolução política “Frente Ampla para defender a democracia, isolar e derrotar Bolsonaro em São Paulo e no Brasil”. Alinhado às recentes deliberações do Comitê Central do PCdoB, o documento destaca que, em tempos de crise quase permanente, é “necessária uma nova tática” – a começar pela “luta de resistência nas variadas batalhas”.
Na frente social, o PCdoB-SP defende “um ajuste tático também para o movimento social em geral, e dos trabalhadores em particular”, a fim de enfrentar as “novas condições de luta”. Segundo a Resolução, “é preciso ser amplo para angariar apoio e não se permitir o isolamento. A luta em defesa da educação, protagonizada pelos estudantes, oferece importante lição nesse sentido”.
O Partido reitera, além disso, a oposição ao governo João Doria (PSDB) e à sua agenda ultraliberal. “A plataforma política pela qual
[ele]
foi eleito significa um enorme retrocesso para o povo de São Paulo”, denuncia, uma vez mais, o PCdoB-SP. “Nossa posição será de defesa dos interesses do povo paulista, no Parlamento e nas ruas, nos movimentos sociais organizados e no diálogo com amplas forças políticas capazes de se oporem a esse modelo que não está à altura do estado de São Paulo.”
Realizada no Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, no bairro da Liberdade, a Conferência foi a etapa final de um processo que se estendeu de setembro até este mês de novembro, mobilizando 6.222 comunistas em todas as regiões do estado. Afora as dezenas de assembleias de base, houve 93 conferências municipais.
“O centro das eleições 2020 é atuar com amplitude para isolar e derrotar as forças bolsonaristas. Precisamos também preparar o Partido para o desafio de, em 2022, ultrapassar a cláusula de 2%. Por isso, os processos eleitorais se entrelaçam”, afirmou Rovilson, nesta terça-feira (26), em entrevista ao Vermelho-SP. Segundo o presidente eleito, “a marca de nossa participação será a apresentação de candidaturas próprias às prefeituras, a começar da capital, onde pela primeira vez teremos candidato”.
Foi justamente para se dedicar a essa pré-candidatura a prefeito que o deputado federal Orlando Silva deixou a presidência do PCdoB-SP – cargo que ocupava desde 2013. “A candidatura de Orlando Silva expressa essa necessidade de o Partido se apresentar com fisionomia própria, disputar o voto e a opinião do eleitorado”, resumiu Rovilson.
Além da capital, a Resolução Eleitoral aprovada na Conferência anuncia o lançamento de candidaturas próprias do PCdoB às prefeituras de Campinas, Sorocaba, Taboão da Serra e outros municípios importantes. O texto aponta, ainda, como prioridade a eleição de vereadores na capital e em cidades “com segundo turno”.
“O projeto eleitoral do PCdoB-SP vincula claramente os pleitos de 2020/2022. O ponto de chegada é constituir chapa própria de deputados federal e estadual em 2022, contribuindo para que o Partido nacionalmente ultrapasse a cláusula de barreira de 2%”, indica a resolução. Por isso, outro objetivo dos comunistas será “projetar um grande número de lideranças eleitorais para 2022”.
Os delegados à Conferência também aprovaram a resolução política “Frente Ampla para defender a democracia, isolar e derrotar Bolsonaro em São Paulo e no Brasil”. Alinhado às recentes deliberações do Comitê Central do PCdoB, o documento destaca que, em tempos de crise quase permanente, é “necessária uma nova tática” – a começar pela “luta de resistência nas variadas batalhas”.
Na frente social, o PCdoB-SP defende “um ajuste tático também para o movimento social em geral, e dos trabalhadores em particular”, a fim de enfrentar as “novas condições de luta”. Segundo a Resolução, “é preciso ser amplo para angariar apoio e não se permitir o isolamento. A luta em defesa da educação, protagonizada pelos estudantes, oferece importante lição nesse sentido”.
O Partido reitera, além disso, a oposição ao governo João Doria (PSDB) e à sua agenda ultraliberal. “A plataforma política pela qual
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foi eleito significa um enorme retrocesso para o povo de São Paulo”, denuncia, uma vez mais, o PCdoB-SP. “Nossa posição será de defesa dos interesses do povo paulista, no Parlamento e nas ruas, nos movimentos sociais organizados e no diálogo com amplas forças políticas capazes de se oporem a esse modelo que não está à altura do estado de São Paulo.”
Realizada no Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, no bairro da Liberdade, a Conferência foi a etapa final de um processo que se estendeu de setembro até este mês de novembro, mobilizando 6.222 comunistas em todas as regiões do estado. Afora as dezenas de assembleias de base, houve 93 conferências municipais.
A nova direção estadual, encabeçada por Rovilson Britto e composta por um total de 104 camaradas, foi eleita na parte final da Conferência. É a primeira direção comunista em São Paulo a já contar, formalmente, com nomes oriundos do antigo PPL (Partido Pátria Livre), que se incorporou, em março passado, ao PCdoB.
“É uma direção maior porque conta com a participação de muitos novos quadros advindos do processo de incorporação. Precisamos constituir um sistema de direção que consiga gerar sinergia e responda as necessidades partidárias”, analisou Rovilson.
Fonte: O Vermelho