PT e PCdoB têm um quarto dos “Cabeças” do Congresso

Bancada do PCdoB se destacou na lista do Diap

A oposição ao governo Bolsonaro conta também com “Cabeças” de PSB, PDT, PSOL e Rede.

O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) divulgou nesta sexta-feira (15) seu tradicional ranking dos “Cabeças” do Congresso Nacional. Entre os cem políticos que compõem a “elite parlamentar” de 2022, há 69 deputados federais e 31 senadores.

O PT foi o partido com mais representantes. Conforme o Diap: 19 parlamentares do partido figuram na lista dos mais influentes, sendo 13 deputados e seis senadores. Na sequência, aparecem o PL e o PSD, empatados com nove indicações, cada um.

O PCdoB se destacou pela força do conjunto da bancada. Dos sete deputados comunistas que podiam ser citados, seis estão entre os “Cabeças” do Congresso: Alice Portugal (BA), Daniel Almeida (BA), Jandira Feghali (RJ), Orlando Silva (SP), Perpétua Almeida (AC) e Renildo Calheiros (PE).

Juntos, PT e PCdoB – que neste ano passaram a compor uma federação partidária, ao lado do PV – respondem por um quarto dos parlamentares aclamados. A oposição ao governo Bolsonaro conta com outros 18 “Cabeças”, sendo sete do PSB, seis do PDT e quatro do PSOL, além de um parlamentar da Rede.

“Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando essa repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, explica o Diap.

A lista dos cem “Cabeças” do Congresso é publicada anualmente pela entidade desde 1994. O único parlamentar que esteve presente em todas as 29 edições é o senador Paulo Paim (PT-RS).

Fonte: O vermelho