Com falta de proposta para atrair investidores e aumentar o consumo por parte do governo Jair Bolsonaro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avaliou que a interrupção da recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres é “nítida” quando se analisa um período mais longo de tempo, e que a perda de ímpeto deverá levar a economia a flertar com estagnação no segundo trimestre de 2019.
SÃO PAULO (Reuters) – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avaliou que a interrupção da recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres é “nítida” quando se analisa um período mais longo de tempo, e que a perda de ímpeto deverá levar a economia a flertar com estagnação no segundo trimestre de 2019.
“Após leve recuo no primeiro trimestre de 2019, em decorrência dessa perda de dinamismo e de alguns choques pontuais, o Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre”, avaliou o Copom na ata da sua última reunião, na semana passada, quando o colegiado deixou a Selic em 6,50% ao ano.
Na ata, o Copom reconheceu a melhora do balanço de riscos para a inflação entre o começo de maio e meados de junho, mas ainda apontou riscos do lado da agenda de reformas, classificados pelo colegiado como “preponderantes”. Com isso, “a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente”.
O Copom voltou a destacar a importância de reformas econômicas para “consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva” e disse que as reformas ajudam a reduzir incertezas, estimulando o investimento privado num contexto de ambiente fiscal limitado para investimentos públicos.
Fonte: Brasil 247
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