BOLSONARO DIZ QUE OUVE “CONSELHEIROS” ANTES DE TOMAR DECISÕES E, PORTANTO, NÃO PODE SER CHAMADO DE “AUTORITÁRIO”

Entre os nomes citados por Jair Bolsonaro estão o presidente do STF, Dias Toffoli, o presidente do TCU, José Múcio Monteiro e o ministro da CGU, Wagner Rosário.”Por mais que me acusem de autoritário, nas decisões que tomo eu ouço grande parte desses atores que acabei de citar”, disse.

Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (3) que não pode ser chamado de “autoritário”, já que suas decisões são norteadas por “conselheiros”, entre eles o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro e o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.

“Ouso dizer que os meus conselheiros, além da população a qual eu devo lealdade, são essas pessoas e aquelas que estão aos seus lados. Por mais que me acusem de autoritário, nas decisões que tomo eu ouço grande parte desses atores que acabei de citar. Porque a chance de errar é mínima e a chance de vitória passa a ser a maior possível”, afirmou Bolsonaro durante um evento de combate à corrupção.

O presidente do STF evitou comentar a menção ao seu nome feita por Bolsonaro e limitou seu discurso ao tema do evento. Segundo ele, o combate à corrupção no Brasil tem “avançado a passos  largos”. “Nesse cenário, compete ao Poder Judiciário atuar com firmeza em todos os desvios apurados pelos órgãos de controle, exercendo o papel pedagógico de desincentivo às práticas delituosas, mas também verificamos hoje o novo papel que tem sido colocado ao Supremo Tribunal Federal e ao Judiciário em geral, é uma interinstitucionalização, uma ação coordenada”, ressaltou.

Fonte: Brasil 247