Em plano, governo prevê demorar um ano e quatro meses para vacinar toda a população contra a Covid-19

Em parecer enviado ao ministro Ricardo Lewandowski, do STF, o ministro Eduardo Pazuello não deu data para iniciar a campanha, dizendo apenas que a imunização contra o coronavírus será feita em até cinco dias após aval da Anvisa e entrega das doses. Campanha deve durar 16 meses.

Respondendo a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse apresentando um plano detalhado de vacinação nacional contra a Covid-19, o Ministério da Saúde enviou ao ministro Ricardo Lewandowski um documento, sem datas precisas, que prevê os seguintes prazos para a execução da imunização da população:

Após a aprovação para uso emergencial ou definitivo da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), caso o imunizante já tenha sido adquirido pela União e já esteja armazenado no centro de distribuição do Ministério da Saúde, a pasta se encarrega de enviar em até cinco dias as doses paras os estados e Distrito Federal.

“Registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante, bem assim seja o imunobiológico adquirido (nos termos da legislação pertinente) e entregue no Complexo de Armazenamento do Ministério da Saúde, a previsão de distribuição para Estados e Distrito Federal é de até cinco dias”, informa o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Segundo o documento, cabe aos estados e ao Distrito Federal fazer a distribuição entre seus municípios e executar a logística de vacinação da população.

O prazo estimado pelo ministério para a vacinação dos grupos prioritários – idosos, indígenas, trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades – a pasta estima quatro meses. Para imunizar a população geral, o prazo é de um ano e quatro meses.

“O Ministério da Saúde estima prazo de doze meses para a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico [vacina] disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses”, diz o documento.

Fonte:Brasil 247