Com objetivo de acalmar o mercado diante de um possível calote das dívidas da gigante imobiliária Evergrande, o banco central da China injetou US$ 17 bilhões no sistema financeiro. Trata-se da maior intervenção em 8 meses.
Com objetivo de acalmar o mercado diante de um possível calote das dívidas da gigante imobiliária Evergrande, o banco central da China injetou US$ 17 bilhões no sistema financeiro nesta quinta-feira, 23, dia do vencimento do pagamento de US$ 83,5 milhões em juros sobre títulos emitidos pela empresa. Trata-se da maior intervenção em 8 meses.
No entanto, autoridades da Evergrande têm buscado acalmar os acionistas, divulgando notas para mostrar que estão negociando formas de pagamento e que a prioridade será ajudar os investidores a resgatar suas aplicações, enquanto diversas obras foram paralisadas por causa da crise no mercado.
Por isso, enquanto as Bolsas de valores do mundo todo tiveram queda na segunda-feira, 20, as ações voltaram a aumentar nos últimos dias.
Mesmo que a Evergrande não pague as dívidas previstas a serem pagas nesta quinta, um calote só pode ser oficialmente declarado após 30 dias sem pagamento, o que dá à empresa mais tempo para a efetivação.
No entanto, um atraso pode retomar a situação de crise nas Bolsas, pois os acionistas tendem a ficar ansiosos – o que pode ocasionar a quebra do sistema financeiro da China, o maior PIB do mundo, levando a uma crise financeira generalizada no mundo.
Mais pagamentos estão previstos para a próxima semana, incluindo o vencimento de juros sobre bônus de US$ 47,5 milhões.
Fonte: Brasil 247